A primeira Mulher a gravar um Rock no Brasil foi Nora Ney em 1955, regravando a música “Rock Around Clock” de Bill Haley.
Na década de 60 surge, considerada por muitos especialistas a Mãe do Rock Nacional, Celly Campello, que faz grande sucesso com o público jovem com as músicas “Estúpido Cupido”, ”Banho de Lua” e "Filme Triste".
Nora Ney e Celly Campello deram o pontapé inicial abrindo as portas para o rock feminino no Brasil.
Com a Jovem Guarda o Rock ganha mais vozes femininas representadas por Wanderléa,Vanusa, Martinha, Rosemary, Waldirene e Diana
Em 1966 aparecem Os Mutantes, com Rita Lee nos vocais, considerada uma das principais bandas de rock nacional, misturando Rock com elementos da cultura brasileira.
1969, Baby Consuelo junto com os Novos Baianos, faz sucesso misturando ritmos musicais brasileiros que vão de bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé junto com rock n' roll.
Jane Duboc, em 1974, começa sua carreira nos vocais da banda de Rock Progressivo Bacamarte.
Depois do fim das Bandas Os Mutantes e Novos Baianos, suas vocalistas seguem carreira solo. Rita Lee e Lúcia Turnbull formam a banda Tutti Frutti que grava muitos sucessos.
Mas é com o disco Fruto Proibido, de 1975, que Rita alcança a consagração nacional, com vários sucessos como "Agora só falta você", consolidando o seu estilo original, e conquistando, assim, um público bem maior.
Baby Consuelo lança seu primeior disco solo ainda me 1978, "O que vier eu Traço",seu primeiro grande sucesso é "Menino do Rio". Música da Abertura da Novela Água Viva.
Outra banda liderada por uma voz feminina que surge nos anos 80 é Kid Abelha e os Abóboras Selvagens com Paula Toller. A primeira demo executada na rádio foi Distração. O sucesso foi imediato.
A década de 80 também é marcada pelo movimento Punk e não poderia deixar de faltar representantes femininas como As Mercenárias. Com uma proposta ousada pra época, uma banda Punk formada só por mulheres, lança só dois discos e uma coletânea que foi lançada somente no exterior.
As representantes do Metal Feminino são as Volkana, banda teve início em 1987,grava o primeiro disco "First" em 1990 lançado pelo Studio Eldorado.
Em 1989 Cassia Eller, a mais forte representante do sexo feminino no Rock Nacional nos anos 90, com apoio de um tio seu, gravou uma fita demo com a canção "Por enquanto".Este mesmo tio levou a fita à PolyGram, o que resultou na contratação de Cássia pela gravadora. Sua primeira participação em disco foi em 1990, no LP de Wagner Tiso intitulado "Baobab"
Cássia Eller assumia ser uma interprete declarada, gravando musicas de compositores como Renato Russo e Arnaldo Antunes, só gravou três músicas que compôs: "Lullaby", "Eles" e "O Marginal".
Cassia Eller morre no dia 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos, no auge de sua carreira, em razão de um infarto do miocárdio, e fica a saudade da rebeldia.
Nos anos 90 duas bandas com vocais femininos que se destacam são o Pato Fu e Penélope. Pato Fu foi formada em 1992 com Fernanda Takai nos vocais, na cidade de Belo Horizonte. Ao lado de bandas como Radiohead, U2 e Portishead, foi considerada pela revista Time uma das dez melhores bandas do mundo fora dos Estados Unidos. A banda Penélope formada em 1995 na Bahia, liderada por Érika Martins, tinha a proposta de montar uma banda de meninas com cara de menina.
Outras voz feminina que surge nos anos 90, que antes de carreira solo passa por duas bandas é Pitty, primeiro como vocalista da Inkoma em 1995 e depois da Shes como baterista.
Nos anos 2000 Pitty é a representante feminina do Rock que mais se destaca na mídia, lança seu primeiro trabalho solo “Admirável Chip Novo” em 2003.
No MTV Vídeo Music Brasil de 2006, leva todos os prêmios que concorreu: Melhor Videoclipe de Rock,com “Déja-Vu”,Clipe do Ano com “Memórias”, Melhor Site, e também foi escolhida por voto popular como vocalista da banda dos sonhos.
A banda Luxúria aparece em 2006 com a vocalista Megh Stock, a banda se destaca depois de abrir os shows da banda Evanescence no Brasil em 2007.
Érika Martins após o fim do grupo Penélope em 2004, passou a comandar o Telecats, participando também com seu marido Gabriel Thomaz do projeto Lafayette & os Tremendões.
Essa década o rock feminino também é muito bem representado por Ludov, com Vanessa Krongold nos vocais, Drosophila, com Ana Pimentel, Leela, liderada por Bianca Jhordão, Columbia com a voz de Fernanda e a Shadowside,banda de Heavy Metal que recebeu prêmios de melhor banda, melhor álbum, melhor vocalista e melhor show nacional por diversos profissionais e meios de comunicação em 2006,com Dani Nolden nos vocais.
A banda que se destaca tanto no Brasil quanto no exterior é a Cansei de Ser Sexy, formada em 2003, em 2006 assina contrato com a Sub Pop, gravadora independente de Seattle, e lança seus álbuns nos EUA,Europa e Ásia, no mesmo ano sai em turnê pelos EUA e Canadá.
Hoje com essa nova vertente do Rock Nacional, Emocore, Happy Rock e afins temos bandas como LipStick e Mixtape.
Hard Rock,Punk Rock, Heavy Metal, Emo, Happy,etcs e tal,a Mulher mostra sua força no Rock Nacioanl desde o começo com graça, energia e rebeldia.
“Rock para mim não é só ritmo, uma dança. É todo um jeito de falar, de andar, de sorrir, vestir, estalar os dedos, namorar". Raul Seixas
sábado, 27 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A Força Femina do Rock
A historia da mulher no Rock começa no final da década de 50, surgem os “Girl Groups” como Shangri-Las, Crystals, Martha Reeves & The Vandellas e The Supremes.
Nos anos 60 a mulheres se tornam lideres de grupos e quebram o tabú do machismo no rock. Janis Joplin à frente do Big Brother & The Holding Company e Grace Slick no Jefferson Airplane.
No final da década de 60 e início da década de 70 se destacam duas bandas femininas importantes, Birtha e Fanny.
Abriram caminho “metendo o pé na porta” para bandas como The Runaways, Heart e Patti Smith.
A década de 80 esbanjou charme e talento feminino com o Blondie de Debbie Harry, os Pretenders de Chrissie Hynde, Pat Benatar, Joan Jett e Lita Ford, pós Runaways. Kate Pierson e Cindy Wilson no B-52's, isso só pra citar alguns exemplos
Anos noventa as mulheres continuaram a fazer rock and Roll com estilo, Babes in Toyland, Hole, Bikini Kill, 7 Year Bitch e L7, sem esquecer de Kim Gordon no Sonic Youth e Kim Deal nos Pixies e nas Breeders, dentre outras.
Atualmente temos muitos nomes femininos no Rock, Karen O do Yeah Yeah Yeahs, Beth Ditto do Gossip, Neko Case e Vivian Girls são exemplos da força da Mulher no Rock.
A hitória continua, o próximo post será sobre a Mulher no Rock Nacional. Aguardem!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
O Rock no Brasil
Em meados dos anos 50, inicialmente pelas mãos e vozes de orquestras de baile e cantores populares, como Betinho e Seu Conjunto, Nora Ney e Cauby Peixoto. São responsável pelo primeiro rock com guitarra elétrica, o clássico Enrolando o Rock, onde tocou uma Fender Stratocaster; e, ainda, é do compositor Miguel Gustavo, com interpretação de Cauby Peixoto, o primeiro rock com letra em português – Rock and Roll em Copacabana.
Depois na década de 1960 o rock brasileiro estoura na voz de uma cantora. Celly Campello com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido,no começo .
Em 1966, sob o comando de Roberto Carlos, o I Festival de Conjuntos da Jovem Guarda, promovido pela TV Record, espalhou a febre do rock pelo país, que tomou conta das garagens, clubes sociais, televisões regionais, festas de igreja e aniversários. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Os anos 70 foram marcados pelas bandas e intérpretes "made in Brazil", que afirmaram definitivamente a identidade do rock nacional, compondo e cantando em português e, também, ampliando o domínio da técnica, dos equipamentos e dos estúdios. Foi a década que também introduziu no país os grandes shows, tanto em casas de espetáculos, ginásios e, de forma especial, ao ar livre. Iluminados pelo exemplo dos Mutantes, dezenas de grupos desdobraram-se em variadas experiências, do rock visceral do Made In Brazil.Nomes como Raul Seixas e Secos e Molhados fizeram parte dessa historia
O visual da banda Kiss foi inspirado nos Secos e Molhados, o produtor do Kiss veio ao Brasil, conheceu o grupo de Ney Matogrosso, gostou da ideia e copiou.
Nos anos 80, o rock brasileiro se firma no mercado. Nomes consagrados da MPB e da música romântica cedem espaço nas paradas de sucesso a artistas influenciados pelas novas tendências internacionais. Punk, new wave e reggae. Surgem os grupos Blitz, Barão Vermelho, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Titãs e Camisa de Vênus entre outros. São eles os novos interlocutores da juventude.
Nos anos 90, aparecem grupos cantando em inglês, que abrem perspectivas de sucesso internacional. O grupo mineiro Sepultura consagra-se na Europa e nos Estados Unidos. O grupo paulistano Viper conquista o Japão. A partir de 1993 voltam a fazer sucesso bandas que cantam em português e incorporam ritmos regionais nordestinos, como os Raimundos (de Brasília) e Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A (do Recife). Fazem sucesso também bandas como O Rappa, Charlie Browl entre outros.
Novo milênio, depois de 2000, prefiro não comentar o cenário do Rock Nacional, é lastimável.
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