sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Guitarra – Eletrificação Total

O guitarrista e luthier Les Paul inspirado na invenção de Thomas Edison, um violino maciço, fez a primeira guitarra totalmente elétrica, a “Log” (Tora), feita de um bloco sólido de madeira, com dois captadores, montados na parte interna. Tinha um som original que não lembrava em nada suas antecessoras, 1941 nascia a primeira guitarra elétrica maciça.




Leo Fender é outro nome importante na história da Guitarra Elétrica, tinha uma empresa que construía amplificadores e steel guitars, guitarras de colo estilo havaiana muito usadas na música Country. A idéia de uma guitarra elétrica de corpo maciço o atraiu, projetou um novo tipo de captador, mais leve, e fez um protótipo de guitarra maciça, que a principio alugava aos músicos de sua região. Em 1946 fundou a “Fender Eletric Instrument Company”, em 1948 criou a guitarra "Fender" modelo "Broadcaster".


Marcas de guitarra começaram a surgir no mundo inteiro depois da iniciativa de Leo Fender e Les Paul, algumas conquistaram o mundo, como a Gibson, que em 1952 lançou um modelo em homenagem a Les Paul.


Hoje se utilizam os mais diversos materiais para a fabricação da guitarra,  sem contar os shapes inusitados que aparecem, pra finalizar os posts sobre a história da guitarra as guuitarras mais doidas do mundo.












quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Guitarra – Primeiros Passos

No post anterior vimos o nascimento da Guitarra, agora vamos aos seus primeiros passo na História da Música.

A Gibson Orville, uma das empresas lideres do mercado de instrumentos de corda na década de 30, lança em 1935 a ES-150, primeira Guitarra Elétrica no estilo Espanhol que fez sucesso, daí o nome ES-150 – Electric Spanish e 150 por seu preço de U$150,00.



Considerado por muitos historiadores o mais importante instrumento na passagem do violão acústico para a guitarra elétrica. Feita com caixa toda acústica com estrutura interna modificada para sustentar melhor o peso das cordas, tampo abaulado, bocas em “F” (f-holes) e captadores agregados ao tampo.

T-Bone Walker (1910-1975), considerado por muitos estudiosos como o “Pai do Rhythm and Blues”, foi um dos primeiros Bluesman a usar o modelo ES-150 da Gibson e fez fama se apresentando em orquestras ou como solista em Los Angeles.



Quem popularizou o uso da ES-150 foi o guitarrista de Jazz Charlie Christian, tanto que o captador leva seu nome. Ele tambem teve um modelo batizado com seu nome, a ES-150 Charlie Christian.



Os solos de Guitarra começam a seduzir o público e ganham repercussão mundial, influenciando músicos e popularizando o uso da Guitarra elétrica em outros paises.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Guitarra - O Nascimento

A Guitarra Elétrica e o estilo Rock and Roll de tocá-la que conhecemos e gostamos hoje surge junto com o pai de toda a música POP moderna, o Blues. No final do Séc. XIX, principalmente no Sul dos EUA, a segregação racial eliminou muitos direitos dos negros, o canto e a dança serviam como válvula de escape para esse povo sofrido. A música era uma mistura de varias influências, Work-songs (músicas entoadas durando o trabalho na lavoura), Spirituals (cantos religiosos) e os Shouts (Gritos, comuns na cultura Africana) junto com influencias européias como a polca, as valsas e as marchas.
Para acompanhar as músicas utilizavam a guitarra acústica, como os negros não tinham acesso as escolas clássicas de música, desenvolveram uma maneira própria de tocar o instrumento sob influência da música havaiana.
Charlie Patton foi o primeiro grande Guitarrista da história, além de tocar, dançava e tocava o instrumento nas costas e entre as pernas.



George Beauchamp, Paul Barth e Adolf Rickenbacker em 1931 fundaram a “Electro Strings Company” e começaram a produzir as primeiras guitarras elétricas que ficaram conhecidas como “frigideira” devido seu formato semelhando ao utensílio doméstico.





Feita em alumínio com um captador que incorpora dois imãs em forma de ferradura que arqueavam sobre as cordas.Foram produzidos entre 1932 a 1939.

Esse é o nascimento da Guitarra, sua evolução e influência nos dias de hoje vêm nos próximos posts.

sábado, 27 de novembro de 2010

A Força Femina do Rock Nacional

A primeira Mulher a gravar um Rock no Brasil foi Nora Ney em 1955, regravando a música “Rock Around Clock” de Bill Haley.



Na década de 60 surge, considerada por muitos especialistas a Mãe do Rock Nacional, Celly Campello, que faz grande sucesso com o público jovem com as músicas “Estúpido Cupido”, ”Banho de Lua” e "Filme Triste".





Nora Ney e Celly Campello deram o pontapé inicial abrindo as portas para o rock feminino no Brasil.

Com a Jovem Guarda o Rock ganha mais vozes femininas representadas por Wanderléa,Vanusa, Martinha, Rosemary, Waldirene e Diana








Em 1966 aparecem Os Mutantes, com Rita Lee nos vocais, considerada uma das principais bandas de rock nacional, misturando Rock com elementos da cultura brasileira.



1969, Baby Consuelo junto com os Novos Baianos, faz sucesso misturando ritmos musicais brasileiros que vão de bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé junto com rock n' roll.



Jane Duboc, em 1974, começa sua carreira nos vocais da banda de Rock Progressivo Bacamarte.



Depois do fim das Bandas Os Mutantes e Novos Baianos, suas vocalistas seguem carreira solo. Rita Lee  e Lúcia Turnbull  formam a banda Tutti Frutti que grava muitos sucessos.



Mas é com o disco Fruto Proibido, de 1975, que Rita alcança a consagração nacional, com vários sucessos como "Agora só falta você", consolidando o seu estilo original, e conquistando, assim, um público bem maior.




Baby Consuelo lança seu primeior disco solo ainda me 1978, "O que vier eu Traço",seu primeiro grande sucesso é "Menino do Rio". Música da Abertura da Novela Água Viva.



Outra banda liderada por uma voz feminina que surge nos anos 80 é Kid Abelha e os Abóboras Selvagens com Paula Toller. A primeira demo executada na rádio foi Distração. O sucesso foi imediato.





A década de 80 também é marcada pelo movimento Punk e não poderia deixar de faltar representantes femininas como As Mercenárias. Com uma proposta ousada pra época, uma banda Punk formada só por mulheres, lança só dois discos e uma coletânea que foi lançada somente no exterior.



As representantes do Metal Feminino são as Volkana, banda teve início em 1987,grava o primeiro disco "First" em 1990 lançado pelo Studio Eldorado.



Em 1989 Cassia Eller, a mais forte representante do sexo feminino no Rock Nacional nos anos 90, com apoio de um tio seu, gravou uma fita demo com a canção "Por enquanto".Este mesmo tio levou a fita à PolyGram, o que resultou na contratação de Cássia pela gravadora. Sua primeira participação em disco foi em 1990, no LP de Wagner Tiso intitulado "Baobab"




Cássia Eller assumia ser uma interprete declarada, gravando musicas de compositores como Renato Russo e Arnaldo Antunes, só gravou três músicas que compôs: "Lullaby", "Eles" e "O Marginal".



Cassia Eller morre no dia 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos, no auge de sua carreira, em razão de um infarto do miocárdio, e fica a saudade da rebeldia.



Nos anos 90 duas bandas com vocais femininos que se destacam são o Pato Fu e Penélope. Pato Fu foi formada em 1992 com Fernanda Takai nos vocais, na cidade de Belo Horizonte. Ao lado de bandas como Radiohead, U2 e Portishead, foi considerada pela revista Time uma das dez melhores bandas do mundo fora dos Estados Unidos. A banda Penélope formada em 1995 na Bahia, liderada por Érika Martins, tinha a proposta de montar uma banda de meninas com cara de menina.





Outras voz feminina que surge nos anos 90, que antes de carreira solo passa por duas bandas é Pitty, primeiro como vocalista da Inkoma em 1995 e depois da Shes como baterista.



Nos anos 2000 Pitty é a representante feminina do Rock que mais se destaca na mídia, lança seu primeiro trabalho solo “Admirável Chip Novo” em 2003.



No MTV Vídeo Music Brasil de 2006, leva todos os prêmios que concorreu: Melhor Videoclipe de Rock,com “Déja-Vu”,Clipe do Ano com “Memórias”, Melhor Site, e também foi escolhida por voto popular como vocalista da banda dos sonhos.





A banda Luxúria aparece em 2006 com a vocalista Megh Stock, a banda se destaca depois de abrir os shows da banda Evanescence no Brasil em 2007.



Érika Martins após o fim do grupo Penélope em 2004, passou a comandar o Telecats, participando também com seu marido Gabriel Thomaz do projeto Lafayette & os Tremendões.





Essa década o rock feminino também é muito bem representado por Ludov, com Vanessa Krongold nos vocais, Drosophila, com Ana Pimentel, Leela, liderada por Bianca Jhordão, Columbia com a voz de Fernanda e a Shadowside,banda de Heavy Metal que recebeu prêmios de melhor banda, melhor álbum, melhor vocalista e melhor show nacional por diversos profissionais e meios de comunicação em 2006,com Dani Nolden nos vocais.











A banda que se destaca tanto no Brasil quanto no exterior é a Cansei de Ser Sexy, formada em 2003, em 2006 assina contrato com a Sub Pop, gravadora independente de Seattle, e lança seus álbuns nos EUA,Europa e Ásia, no mesmo ano sai em turnê pelos EUA e Canadá.



Hoje com essa nova vertente do Rock Nacional, Emocore, Happy Rock e afins temos bandas como LipStick e Mixtape.





Hard Rock,Punk Rock, Heavy Metal, Emo, Happy,etcs e tal,a Mulher mostra sua força no Rock Nacioanl desde o começo com graça, energia e rebeldia.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Força Femina do Rock

A historia da mulher no Rock começa no final da década de 50, surgem os “Girl Groups” como Shangri-Las, Crystals, Martha Reeves & The Vandellas e The Supremes.




Nos anos 60 a mulheres se tornam lideres de grupos e quebram o tabú do machismo no rock. Janis Joplin à frente do Big Brother & The Holding Company e Grace Slick no Jefferson Airplane.





No final da década de 60 e início da década de 70 se destacam duas bandas femininas importantes, Birtha e Fanny.






Abriram caminho “metendo o pé na porta” para bandas como The Runaways, Heart e Patti Smith.






A década de 80 esbanjou charme e talento feminino com o Blondie de Debbie Harry, os Pretenders de Chrissie Hynde, Pat Benatar, Joan Jett e Lita Ford, pós Runaways. Kate Pierson e Cindy Wilson no B-52's, isso só pra citar alguns exemplos




Anos noventa as mulheres continuaram a fazer rock and Roll com estilo, Babes in Toyland, Hole, Bikini Kill, 7 Year Bitch e L7, sem esquecer de Kim Gordon no Sonic Youth e Kim Deal nos Pixies e nas Breeders, dentre outras.





Atualmente temos muitos nomes femininos no Rock, Karen O do Yeah Yeah Yeahs, Beth Ditto do Gossip, Neko Case e Vivian Girls são exemplos da força da Mulher no Rock.



A hitória continua, o próximo post será sobre a Mulher no Rock Nacional. Aguardem!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Rock no Brasil

Em meados dos anos 50, inicialmente pelas mãos e vozes de orquestras de baile e cantores populares, como Betinho e Seu Conjunto, Nora Ney e Cauby Peixoto. São responsável pelo primeiro rock com guitarra elétrica, o clássico Enrolando o Rock, onde tocou uma Fender Stratocaster; e, ainda, é do compositor Miguel Gustavo, com interpretação de Cauby Peixoto, o primeiro rock com letra em português – Rock and Roll em Copacabana.

 



Depois na década de 1960 o  rock brasileiro estoura na voz de uma cantora. Celly Campello com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido,no começo .



Em 1966, sob o comando de Roberto Carlos, o I Festival de Conjuntos da Jovem Guarda, promovido pela TV Record, espalhou a febre do rock pelo país, que tomou conta das garagens, clubes sociais, televisões regionais, festas de igreja e aniversários. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.



Os anos 70 foram marcados pelas bandas e intérpretes "made in Brazil", que afirmaram definitivamente a identidade do rock nacional, compondo e cantando em português e, também, ampliando o domínio da técnica, dos equipamentos e dos estúdios. Foi a década que também introduziu no país os grandes shows, tanto em casas de espetáculos, ginásios e, de forma especial, ao ar livre. Iluminados pelo exemplo dos Mutantes, dezenas de grupos desdobraram-se em variadas experiências, do rock visceral do Made In Brazil.Nomes como Raul Seixas e Secos e Molhados fizeram parte dessa historia


O visual da banda Kiss foi inspirado nos Secos e Molhados, o produtor do Kiss veio ao Brasil, conheceu o grupo de Ney Matogrosso, gostou da ideia e copiou.


Nos anos 80, o rock brasileiro se firma no mercado. Nomes consagrados da MPB e da música romântica cedem espaço nas paradas de sucesso a artistas influenciados pelas novas tendências internacionais. Punk, new wave e reggae. Surgem os grupos Blitz, Barão Vermelho, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Titãs e Camisa de Vênus entre outros. São eles os novos interlocutores da juventude.








Nos anos 90, aparecem grupos cantando em inglês, que abrem perspectivas de sucesso internacional. O grupo mineiro Sepultura consagra-se na Europa e nos Estados Unidos. O grupo paulistano Viper conquista o Japão. A partir de 1993 voltam a fazer sucesso bandas que cantam em português e incorporam ritmos regionais nordestinos, como os Raimundos (de Brasília) e Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A (do Recife). Fazem sucesso também bandas como O Rappa, Charlie Browl entre outros.










Novo milênio, depois de 2000, prefiro não comentar o cenário do Rock Nacional, é lastimável.